OP VOLO DOWN

Operações 27 de Jun de 2023

Saudações brasileiros,

No mês de abril passamos por uma das fases mais difíceis já vividas por nós, brasileiros: uma onda de massacres em escolas planejadas nas redes sociais que logo tomou conta das manchetes de jornais. Jovens utilizavam seus perfis, criados anonimamente, para anunciar massacres em escolas e lá exibiam facas, armas de fogo, símbolos nazistas e etc. Para controlar esse efeito de pânico as plataformas receberam alerta do governo e da população e então resolveram agir banindo contas que reproduzissem tais conteúdos de extremo ódio. Em contraponto a essas ações, um grupo de pessoas financiadas ou não, começava um projeto que chamaria muito nossa atenção, eles estavam dispostos a começar uma rede social do ódio, intitulada por eles de Volo Host e com o lema “liberdade”. Hoje vamos expor uma parte de um grande problema que temos em nossa sociedade: a incapacidade do estado em agir de forma assertiva e eficiente.

Quem é Volo Host Liberdade?

A Volo Social é uma plataforma dedicada à liberdade de expressão, conectando pessoas e promovendo a cultura brasileira. Acreditamos que a liberdade de expressão é um direito fundamental, e é por isso que permitimos que nossos usuários expressem suas opiniões, ideias e paixões livremente, desde que não violem nossos termos de uso.

Essas são as palavras de “Fernando”, conhecido por ser um dos desenvolvedores da plataforma. Ao acessarmos o volo ficou evidente a falta de conhecimento técnico por parte da equipe de desenvolvedores. Foi notado também que esta rede aparentemente possui um grande financiador, que estava injetando dinheiro para aquisição de software e sistemas bem caros. No entanto, a gestão de seus funcionários não eram dos melhores e isso facilitou bastante nossos ataques. Utilizavam templates prontos que, inclusive, são muito usados em sites de extrema-direita.

Com tantas opções de redes sociais disponíveis para acessar qual seria o objetivo de se criar mais uma? Por qual motivo vender a promessa de liberdade de expressão no mais puro estilo Monark? A resposta era óbvia: atrair os jovens banidos de suas principais redes como Twitter e Tiktok. Os jovens viam ali uma nova oportunidade de expressar seu ódio e realizar as divulgações de mais ataques em escolas sem qualquer moderação de conteúdo.

O crescimento do volo

O crescimento da rede foi exponencial e em menos de 10 dias já somavam mais de 500 usuários. Isso ocorreu por conta de alguns portais que, por likes e furos, ajudaram na divulgação indireta da rede social o que, mesmo sem informar o nome, acabou facilitando o acesso das pessoas. Após a publicação informando sobre a rede, ela passou de 500 usuários para 1500 usuários ativos. Nós já sabíamos da rede antes dela completar 50 usuários registrados, mediamos o número de acessos, criação de contas, tópicos criados, e tudo mais. Monitoramos também quem eram aqueles que estavam divulgando para outras pessoas. Essa seria mais uma operação que não viria ao público e que enviaríamos para as autoridades, mas as coisas começaram a passar dos limites.

O conteúdo do volo

Uma rede social é feita para que as pessoas conversem entre si, troquem fotos, compartilhem vídeos. Estar no volo, era como estar em um beco escuro, onde você não sabe quem vai chegar e o que vai chegar, é como estar sem sentido em uma rua cheia de barulhas, mas estes ruídos não são coisas que geralmente tem nas redes sociais como fake news. Esses gatilhos são gerados pelo teor de violência explicita. Violência essa que era gerada para entreter pessoas que mal se desenvolveram e que sentem prazer na dor alheia.

Observamos uma série de absurdos como, por exemplo, o uso de hashtags do ódio, que enaltecem nazistas, que maltratam animais, que manipulam jovens para enaltecer jovens assassinos. Além disso, os perfis mais ativos eram os mesmos que semanas antes tinham sido banidos de outras redes, mas agora eles tinham, finalmente, encontrado um lar. Um lugar na internet em que poderiam fazer e falar o que quisessem e assim teriam a liberdade desejada.

Além de permitir a criação de conteúdos de ódio, a rede possuía algo jamais visto em toda a internet: os usuários poderiam desenvolver um esquema financeiro. O que claramente acabou sendo usado para o pior, os jovens passaram a pedir financiamento para comprar seus equipamentos de ataque nas escolas. E o pior não para ai: Fernando, o desenvolvedor, foi um dos “financiadores” de algumas vaquinhas feitas para ajudar em ataques no dia 20 de abril. Algumas vaquinhas chegaram a arrecadar mais de 200 reais.

A denúncia dos jornalistas

Uma denúncia feita para as autoridades resultou em algumas medidas do governo. O governo, exigiu que a rede social fosse bloqueada nas operadoras de telefonia, e realmente foi, no entanto, isso é tão ineficaz que qualquer criança que já tenha jogado minecraft saberia como acessar com um simples clique. O governo ainda tem muito a aprender sobre internet e é preciso que eles entendam que antes de tomar qualquer ação procurem pessoas quem entendam sobre o assunto, e não pesquisadores que nunca entraram na onion.

Os ataques reais começam

Às vezes seu especialista que trabalha para jornal ‘x’ sabe tanto quanto uma criança que joga minecraft, ela está cheia das palavras bonitas e eloquentes, enquanto quem realmente poderia ter feito o trabalho eficiente são ignorados por vocês que buscam acadêmicos. Lembre-se a internet está fora das universidades há muito tempo, há ondas para se surfar onde só os mais corajosos conseguem ir. E desse modo, não tínhamos como ficar parados e começamos a agir diretamente contra eles.

Paralelamente aos nossos ataques digitais, e até bem recentemente, as autoridades locais mostraram sua incrível capacidade de não fazer nada. O que mais impressiona é a incapacidade da polícia civil, polícia federal e ministério público de identificar os criminosos. Nossos sistemas de monitoramento, que hoje está ligado a fortes inteligências artificiais, como, por exemplo, o chat GPT, levou menos de 3 dias para identificar quem eram os responsáveis por manter esta rede do ódio. Hoje, vocês, junto a população, vão saber quem está por trás desta rede social. Além disso, mostraremos uma grande estrutura de golpes utilizado pela quadrilha que hospedava o site.

A autoridade falha mais uma vez.

Mais uma vez as autoridades se mostraram ineficientes nesse caso, quando, emitiram cinco mandados de busca e apreensão para os envolvidos no volo. O que saiu muito barato para eles que apenas tiveram seus pertences apreendidos. Em uma simples busca conseguimos, além de identificar os donos do volo, também encontrar inúmeros crimes associados a eles que passaram invisíveis aos olhos do sistema. Lucas e Leomax, a liberdade que vocês tanto ostentavam no volo chegou ao fim, vamos mostrar como vocês e sua quadrilha fazem de Puxinana um verdadeiro Vale do Silício brasileiro.

Se antes não haviam provas para incriminar os espertinhos, agora com esse material, a polícia não prende porque não quer. Ela que não conseguiu perceber a relação entre a empresa de hospedagem, que mantinha o volo online, e seus reais donos, agora vai ter muito trabalho lendo nosso material que coloca no ar as verdadeiras faces de Leomax e Lucas, ambos donos do próprio serviço de hospedagem.

Bom, já que vocês não conseguem fazer o trabalho de vocês, nós fazemos. Segue abaixo um conjunto de provas do esquema de 29 empresas envolvendo os donos do Volo Host. Espalhadas em cinco Estados brasileiros, as empresas partilham de e-mails de contato, telefone e até mesmo endereço. Leia nosso relatório completo ao final do exposed.

G2N

Onde a Volo estava hospedada?

A segunda imagem pertence a página da Volo, o que mostra mais uma das conexões entre as empresas G2N e Volo Host.

Um dos endereços compartilhado pelas empresas:

No Discord da Volo Host

O administrador que divulga que não terá mais vaquinhas:

É o mesmo que financiou ataques a escola:

A opinião da Volo sobre a PL2630

Sobre os ataques e ações do governo

A posição duras dele é desistir

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