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Vazamentos 19 de Jul de 2021 ES EN

O mundo acompanha de perto as investigações e os depoimentos na CPI da covid sobre a compra superfaturada da vacina indiana Covaxin. A empresária Emanuela Medrades prestou depoimento na CPI para elucidar sobre os dados apurados quanto ao trâmite para compra da vacina e os documentos apresentados. Por intermédio do senador do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, no dia 13 de outubro de 2020 ocorreu o encontro por vídeo conferência entre o CEO da Precisa Medicamentos e da Global saúde, Francisco Maximiano, e o presidente do BNDES, Gustavo Henrique Moreira Montezano, que por acaso é amigo de infância da família Bolsonaro.

Na ocasião, Montezano representava formalmente uma de suas empresas, a Xis Internet Fibra, participou também Danilo Fiorini, descrito com “CEO” da empresa e o motivo alegado para tal reunião era que a Xis Internet Fibra buscava investimento, a justificativa para a presença do senador Flávio Bolsonaro no encontro não ficou clara e não consta nos autos da publicação transparente da agenda no site do BNDES, além de não existir trâmite entre o BNDES e a empresa Xis Internet Fibra. Conforme está sendo apurado, o contrato para compra das vacinas envolveu o Ministério da Saúde brasileiro, sob a gestão do então ministro General Eduardo Pazzuelo, juntamente com a empresa Precisa Medicamentos e a farmacêutica indiana Barath Biotech.

A empresa Precisa virou alvo principal de investigação na CPI desde que o deputado Luis Miranda afirmou que seu irmão Luis Ricardo, que é chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde sofreu pressão para aprovar o contrato da compra de 20 milhões de vacinas da COVAXIN no valor de 1,6 bilhões de reais. Mesmo com a vacina não tendo sido aprovada pela ANVISA, o governo federal se mobilizou rapidamente para a compra das doses, inclusive tendo o presidente Jair Bolsonaro ligado para o primeiro-ministro indiano afirmando que a compra da Covaxin era uma das prioridades do governo brasileiro.

Enquanto as negociações com a Pfizer demoraram 330 dias, os acordos com a Covaxin precisaram apenas de 97 dias. Como se já não bastasse a compra de um imunizante não aprovado pela Anvisa, evidenciaram-se irregularidades nos contratos com a Covaxin através dos depoimentos do Deputado Luis Miranda e de Luis Ricardo Miranda. Cada dose da vacina seria comprada por R$ 80,70, 1000% mais cara do que o contrato anunciado pela fabricante há seis meses atrás, sendo então, a vacina mais cara comprada pelo Governo Federal. A Precisa medicamentos, com esse contrato, acabaria lucrando R$ 1,6 bilhões. E o responsável pela mediação do contrato é Francisco Maximiano, que foi presencialmente à embaixada brasileira na Índia em Nova Déli defender a compra das vacinas. O contrato foi cancelado após repercussão na mídia.

Apenas um dia depois, Bolsonaro entrou em contato com o primeiro-ministro indiano. Conforme o depoimento de Luis Ricardo Miranda à CPI, ele e seu irmão notificaram pessoalmente a Jair Bolsonaro sobre a fraude no contrato. O presidente afirmou que a questão era muito grave e mencionou que isso seria "coisa do Ricardo Barros", o seu líder do governo na Câmara. Bolsonaro também disse aos irmãos que acionaria a Polícia Federal para investigar o caso, porém nada foi feito até o dia do depoimento dos irmãos Miranda. Com isso, Bolsonaro pode ser incriminado por prevaricação, que é quando um membro da máquina pública deixa de fazer sua função ou se mantém omisso diante de uma ilegalidade devido a seus interesses.

Conseguimos acesso ao sistema da BSFSAÚDE - Onde está localizado dados da Precisa Medicamentos e Global Saúde.

Segue alguns prints do sistema, temos documentos e dados, e em breve daremos mais informações. A verdade deve ser exposta a qualquer custo.

Link DB - https://doxbin.org/upload/EterSecOpBrasilDBLEAKEDBSFSAUDE

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