Fake News - A arma da Ignorância
**Em breve organizaremos a matéria com mais profundidade
Fake news, mídia manipulada e notícias falsas. Estes termos descrevem algo comum na Internet e nas redes sociais. É inegável que há um fenômeno de disseminação de desinformação, às vezes intencionalmente, em torno de nós. O aumento das fake news se deu principalmente durante o governo do ex presidente brasileiro Jair Bolsonaro. O presidente e seu agente de desinformação, Oswaldo Eustáquio Filho, são dois dos principais propagadores de notícias falsas.
O termo Fake News ganhou força mundialmente em 2016, com a corrida presidencial dos Estados Unidos, época em que conteúdos falsos sobre a candidata Hillary Clinton foram compartilhados de forma intensa pelos eleitores de Donald Trump. Neste artigo, abordaremos as questões das fake news e sua influência na formação de opinião do público, assim como a participação de Oswaldo Eustáquio Filho neste campo.
Notícias falsas são aquelas que contêm informações incorretas ou exageradas de forma intencional, visando manipular a opinião das pessoas. De modo geral, elas são publicadas como verdadeiras, mas são desmentidas posteriormente. Por exemplo, notícias mentirosas que afirmam que um determinado partido ou candidato venceu a eleição, antes mesmo da conclusão do processo de votação.
Em todo o planeta têm aflorado vocações autoritárias populistas diante de olhares hesitantes e ainda paralisados pelo confuso dilema moral da censura e da liberdade de expressão. A democracia está contra as cordas e, devido a sua própria natureza, sofre para reagir. Poderá morrer se não for socorrida a tempo, na contramão dos avanços pós-iluminismo.
As notícias falsas tendem a ser disseminadas principalmente por redes sociais. Grupos de discussão, fóruns e chats são os principais veículos. Elas também são frequentemente distribuídas por meio de e-mails, SMS e até mesmo sites de notícias. No governo Bolsonaro, um grande veículo para a propagação de fake news era o próprio presidente, seus filhos e Oswaldo Eustáquio Filho.
"Jornalista investigativo, apaixonado pela verdade, inimigo da corrupção e conservador". É assim que Oswaldo Eustáquio, de 42 anos, se apresenta em sua conta no Twitter. Porém, ao ver os vários processos e investigações, além das prisões, fica evidente sua máquina de desinformação.
Investigado na Operação Lume, inquérito que apura a promoção de atos antidemocráticos favoráveis ao fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), Eustáquio é um dos influenciadores que integra o núcleo verídico da base de apoio ao presidente Jair Bolsonaro na web. Ele estava sendo monitorado devido ao risco de fugir do país. Nas redes sociais, há ainda um canal com 315 mil inscritos e uma página com 9,4 mil seguidores no Facebook.
O “jornalista” deu os primeiros passos como profissional em atuação voltada para o universo digital em 2012, quando fez as primeiras publicações em um blog criado. Na descrição de suas credenciais, à época, definiu-se como "jornalista diplomado", "repórter" e "blogueiro". O último rótulo foi abandonado anos depois, quando ele passou a figurar como uma fonte de notícias recorrente entre os bolsonaristas, definindo-se como "Repórter especial do Agora Paraná, um blogueiro sem blog".
A prisão não é o primeiro obstáculo jurídico à atividade de Eustáquio na internet. Outros problemas com a Justiça já tinham sido apresentados diante do blogueiro, em forma de casos relacionados a supostas denúncias feitas por ele mesmo. No ano passado, por exemplo, Eustáquio chegou a afirmar que o jornalista Glenn Greenwald, editor do site "The Intercept Brasil", mentiu quando afirmou que a própria mãe estava acometida por um câncer no cérebro.
Arlene Ehrlich Greenwald, de 76 anos, morreu em dezembro, após oito anos de luta contra a doença. Em fevereiro, Eustáquio foi condenado a pagar uma indenização de R$ 15 mil por danos morais ao colega de profissão.
Eustáquio coleciona controvérsias com outras figuras públicas. É o caso da ex deputada federal Joice Hasselman, contra quem representou na Câmara dos Deputados um pedido de cassação, sob o argumento de que ela teria instruído assessores a produzir notícias falsas contra Bolsonaro. E também do youtuber Felipe Neto, a quem chamou recentemente de "ventríloquo da esquerda".
Dias atrás, Eustáquio publicou um artigo em seu site pessoal chamado "Poder DF" onde o mesmo afirma que os indígenas apresentados pelo atual governo são, na verdade, vítimas do seu próprio sistema e sequer são brasileiros, são indígenas venezuelanos que pediram socorro aos parentes do lado próspero do continente, o Brasil, o que sabemos ser uma enorme fake news. As situações apresentadas pelas mídias dias atrás foi fruto da crise humanitária perpetuada pelo governo Bolsonaro contra os povos originários.
O efeito das notícias falsas pode ser devastador para a formação de opiniões das pessoas. O público passa a acreditar que informações incorretas são verdadeiras, criando confusão, desinformação e até mesmo desconfiança. Como resultado, as pessoas não conseguem formar suas opiniões com base em fatos precisos e acabam por tomar decisões equivocadas.
Inexiste uma bala de prata para superar o grave assédio das notícias falsas e da desinformação contra a democracia. O que se sabe é que a missão só pode ser realizada por muitas mãos. É preciso mobilização de governos, parlamentos, tribunais, sociedade organizada, empresas e pessoas para haver esperança de mudança do cenário.
Uma forma de evitar as notícias falsas é desconstruí-las. Isso significa que você precisa identificar o conteúdo falso e desmenti-lo antes que ele se espalhe. Para isso, é importante examinar cuidadosamente a informação com base em critérios objetivos. É importante também checar as fontes da notícia para garantir que sejam confiáveis. Além disso, as notícias falsas podem ser combatidas com informação. Isso significa disseminar informações verdadeiras e de qualidade, para que o público não acredite em notícias falsas.
Enquanto cidadãos, precisamos fazer escolhas em nossa própria vida digital, cobrar ética das empresas fornecedoras de bens e serviços e cobiçar a privacidade como valor no uso da tecnologia. É preciso educar formal e digitalmente, estimular o desenvolvimento de senso crítico para que as novas gerações avaliem melhor o que chega sob a tez de informação. Também nos cabe interagir com parlamentares, propor e pressionar por legislações, regulação governamental ou autorregulação ética das plataformas de mídias sociais.
Vamos juntos combater a desinformação e aprender a reconhecer informações verdadeiras. Compartilhe este artigo com seus amigos e familiares, espalhe essa mensagem!
Oswaldo Eustáquio é responsável por várias afirmações falsas e suas fábricas de fake news causam um grande desserviço à sociedade brasileira. Portanto, estamos divulgando seu exposed completo, sendo o primeiro alvo de nossa OpFakeNews que envolvera diversos nomes que foram e são elementos essênciais da maquina de noticias falsas.
Exposed Completo:
Fontes:
Jones Johnson
redacaoterra
Thais Reis Oliveira
Sem Autor
