Otavio Fakhoury - "Cidadão de Bem"

Operações 1 de Out de 2021 ES EN


Nas redes sociais, Otavio Fakhoury usa a frase "Deus, Família e Pátria" para se definir. Empresário bolsonarista, ele também é vice-presidente do Instituto Força Brasil, presidente do diretório do PTB em São Paulo. Suspeito de financiar a divulgação de informações falsas sobre a pandemia, também financiou escritórios do Instituto Força Brasil que tentou intermediar a negociação de vacinas contra Covid entre a empresa Davatti e o Ministério da Saúde. Na política, antes de ocupar a presidência do diretório do PTB em São Paulo, Fakhoury foi tesoureiro do PSL em São Paulo – à época, o diretório era presidido pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro. O nome de Fakhoury também aparece no inquérito da Polícia Federal que investiga os responsáveis por atos antidemocráticos realizados no ano passado.


À CPI, Fakhoury disse que, por orientação médica, não tomou vacina contra o novo coronavírus. Perguntado sobre ter defendido o uso de medicações sem eficácia comprovada cientificamente para o tratamento da covid-19, o empresário disse que 14 pessoas de seu círculo próximo contraíram a doença e teriam sido curadas com medicamentos do kit covid, receitados por um médico. Ele também disse aos senadores que não acredita na eficácia das máscaras para prevenir a infecção, apesar da recomendação feita por órgãos nacionais e internacionais de saúde. Diante das afirmações do empresário, por várias vezes, os senadores afirmaram que a atitude do depoente põe em risco a saúde pública e que, por isso, não seria vista como liberdade de expressão, mas classificada como crime.
Se não bastasse seu negacionismo, no dia 12 de maio deste ano, Contarato (Senador) , ao publicar uma mensagem no Twitter na qual defendia a prisão do ex-secretário de Comunicação do governo Jair Bolsonaro Fabio Wajngarten, que também prestou depoimento no colegiado, o senador errou a grafia da palavra "flagrancial" e escreveu "estado fragrancial configurado".

Fakhoury então republicou a mensagem de Contarato no Twitter com ofensas ao parlamentar por causa da orientação sexual do senador. "O delegado, homossexual assumido, talvez estivesse pensando no perfume de alguma pessoa ali daquele plenário... Quem seria o 'perfumado' que lhe cativou?", afirmou o empresário. Até o fim da tarde de ontem, a publicação continuava no ar. A intervenção fez o empresário pedir desculpas ao senador. "Realmente, o meu comentário foi infeliz, foi um comentário em tom de brincadeira. Eu acho que é uma brincadeira de mau gosto", afirmou Fakhoury. O empresário disse ainda que havia se esquecido da publicação nas redes sociais até ser exposto na CPI. "O senhor não deve pedir perdão só a mim", rebateu Contarato. O empresário então se desculpou com "todos que se sentiram ofendidos com esses comentários".


As desculpas dadas por OTAVIO FAKHOURY não são suficientes para nós e para a Comunidade LGBTQIA+ você deve pagar por seus atos não só nessa questão mas pela sua campanha da morte pelo seu apoio ao genocida como pelo seu financiamento ao negacionismo e a própria COVID, com seus atos irresponsáveis. É triste ver o nível do mal exemplo que você está deixando para os seus filhos e para as próximas gerações que você diz tanto respeitar, você é desserviço a sociedade. Por fim vamos trazer um pouco de justiça aqueles que sofreram por suas ações, más pessoas devem ser expostas.

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