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Operações 19 de Jun de 2021 ES EN

A questão de Israel x Palestina

Os conflitos entre Israel e Palestina são travados desde a década de 1940 e remontam ao surgimento do movimento sionista, que defendia a fundação de um Estado judeu na Palestina. Ao longo do século XX, uma série de conflitos, como a Guerra dos Seis Dias, foram travados. Atualmente os palestinos são obrigados a viver em condições terríveis. Ambos os lados reivindicam o seu próprio espaço de sóbrio, embora atualmente esse direito seja exercido plenamente apenas pelos israelenses. Com isso, guerras são travadas, grupos considerados terroristas erguem-se, vidas são perdidas e uma paz duradoura encontra-se cada vez mais distante. Pode-se dizer que tudo começou com o surgimento do movimento sionista, no final do século XIX. Nesse período, uma grande quantidade de base começou a migrar, em massa, em direção aos territórios da Palestina, então habitados por cerca de 500 mil árabes. Essa região era reivindicada pela protegida por ter sido deles até a sua expulsão pelo Império Romano no século III DC, dando início à diáspora judaica, uma dispersão de individual pelo mundo.

bandeiras de Israel


O movimento sionista se consolidou por meio do jornalista húngaro Theodor Herzl. Ele defendia o direito dos judeus de retornarem a Palestina e lá formarem um Estado nacional judeu. Esse movimento surgiu como resposta da comunidade judia na Europa ao crescente antissemitismo naquele continente. A fundação de Israel deu início aos conflitos entre árabes e israelenses na região. Ao longo do século XX, foram travadas: a Primeira Guerra Árabe-Israelense, a Guerra de Suez, a Guerra dos Seis Dias, e a Guerra de Yom Kippur.


Na década de 1950, os israelenses se aproveitaram de uma crise do Egito com França e Reino Unido para invadirem a Faixa de Gaza e a Península do Sinai. A relação entre israelenses e palestinos seguiu tensa, o que resultou em movimentos de resistência palestinos contra a ocupação por Israel. Em 1964, foi criada a Organização para a Libertação Palestina, a OLP, que buscava lutar pelos direitos perdidos dos palestinos na região com os acontecimentos então recentes.
Os membros da OLP usavam da luta armada como caminho para resistir a Israel, e um de seus nomes mais conhecidos foi Yasser Arafat, líder da organização a partir de 1969.  O principal grupo político da OLP é o Fatah, um grupo moderado que ainda existe. Em 1967, foi inciada a Guerra dos Seis Dias após ataques de Israel contra a Síria. Em apenas seis dias, os israelenses tomaram a Faixa de Gaza, a Península do Sinai, as Colinas de Golã da Síria, Jerusalém Oriental e a Cisjordânia. Mesmo com a resolução posterior da ONU em que Israel deveria devolver tais territórios, eles continuaram sob seu domínio por um bom tempo.

guerra dos seis dias


No ano de 2000, teve início a Segunda Intifada, liderada pelo Hamas. Uma ofensiva palestina foi montada contra Israel, que novamente respondeu duramente, além de demolir casas de palestinos e iniciar a construção do Muro da Cisjordânia ou Muro de Israel, em 2002. Milhares de mortes aconteceram em ambos os lados da guerra, que se estendeu até 2004, com a morte do líder do Hamas. O conflito entre palestinos e israelenses, como percebemos, acontece por décadas e tem como questão central o domínio da Palestina. Entretanto, nos últimos anos, muitas críticas a Israel vêm ocorrendo pela forma como essa situação tem sido conduzida, sobretudo pela violência desproporcional utilizada contra as populações palestinas.
O Estado de Israel defende-se argumentando que sua ação se dá apenas como forma de garantir a segurança de sua própria população e combater ações terroristas, como as que são atribuídas ao Hamas, a organização que comanda a Palestina desde 2006 e que, como vimos, é vista como terrorista por Israel.
Entretanto, as ações desproporcionais que muitos criticam não são apenas militares, as quais, em sua maioria, resultam na morte de civis inocentes sem ligação alguma com grupos como Fatah e Hamas. Muitos, ainda, apontam que existe na região um regime segregacionista parecido com o apartheid, que existiu na África do Sul.


O jornalista Mohammed Omer aponta as dificuldades na vida da população palestina na Faixa de Gaza. Ele afirma que os palestinos frequentemente têm seu suprimento de gás, água potável e energia elétrica cortado. Ele também menciona a dificuldade que os palestinos na região têm de obter alimentos, além dos frequentes bombardeios que vitimam inocentes e destroem escolas e hospitais.
Além disso, muitos criticam o fato de Israel, ainda hoje, não permitir o retorno dos descendentes dos refugiados que abandonaram a região depois da guerra travada em 1948. Por fim, os assentamentos israelenses na Cisjordânia e as expulsões de moradores palestinos de suas casas para a construção desses assentamentos têm sido alvo de críticas recentes.  O que se percebe nesse conflito é que a sua resolução está longe de chegar, pois, mesmo com acordos momentâneos de paz, basta uma pequena faísca para reacender novamente as batalhas, elevando novamente o número de mortos. Ao mesmo tempo, vem sendo difícil a criação do Estado palestino, pois as disputas territoriais ainda são intensas, embora o Estado seja internacionalmente reconhecido por vários países.


#OpIsrael #FreePalestine


#OpIsrael é o nome dado para a operação que visa trazer luz às questões citadas acima, de maneira objetiva e clara. Esta operação envolve vários coletivos do mundo todo, alguns tendo já muitos anos de atuação. O foco principal da operação é trazer minimamente justiça e visibilidade a opressão sofrida pelos Palestinos em relação a Israel. O foco é expor informações que revelem planejamentos agressivos contra a palestina e ações que entram como crime contra a humanidade, além de tirar sistemas do ar e afetar sites institucionais.

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