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Operações 3 de Set de 2021 ES EN

FIB BANK

O diretor-presidente da FIB Bank, Roberto Pereira Ramos, negou ter relações comerciais com Marcos Tolentino, apontado como "dono oculto" da empresa, durante seu depoimento a CPI e com o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano. A FIB Bank foi usada pela Precisa como fiadora no contrato do Ministério da Saúde para compra da vacina indiana Covaxin.

O depoimento levantou suspeitas na CPI de que Roberto Ramos seria apenas um administrador "laranja" da empresa, já que disse desconhecer alguns dos principais personagens da negociação e não soube informar dados da própria empresa que preside. Ele ainda negou relações da FIB Bank com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), investigado pela comissão.

A empresa apareceu como garantidora de R$ 80,7 milhões do contrato para a compra da vacina indiana Covaxin, intermediado pela Precisa Medicamentos junto ao Ministério da Saúde. A carta de fiança do FIB Bank era parte do processo de aquisição do imunizante, que previa 20 milhões de doses negociadas a R$ 1,6 bilhão. No termo de contratação da vacina, havia a obrigação de uma garantia no valor de 5% do total contratado. A compra acabou cancelada pelo ministério, antes de ser paga, após denúncias de irregularidades no processo.

Fraudes

O depoimento expôs supostas fraudes na FIB Bank. Duas pessoas apontadas como sócias da empresa acionaram a Justiça alegando nunca terem participado da organização. Além disso, dois sócios de outra empresa, a MB Guassu, que teria participação na FIB Bank, estão mortos.

Os senadores insistiram em perguntar quem é o verdadeiro dono da companhia, apontando para Tolentino, ligado a Ricardo Barros, mas não houve resposta. De acordo com o depoente, Tolentino teria procuração para representar apenas um acionista da FIB Bank, Ricardo Benetti. "A procuração é dada para representar o senhor Ricardo Benetti, e não a FIB", disse Ramos.

Um dos supostos criadores da FIB Bank, Geraldo Rodrigues Machado, encaminhou áudios para a CPI afirmando ter sido vítima de fraude. Machado relatou que descobriu que seu nome foi usado para compor a sociedade da empresa quando teve o crédito negado na hora que tentou financiar uma motocicleta. "Falsificaram minhas assinaturas vistas em alguns documentos e meu nome constava como um sócio ativo", disse Machado, morador de Pão de Açúcar (AL), conhecido como "Geraldão".

FIB BANK é uma peça chave para os escândalos da COVID no brasil. Por isso estamos adicionando essa “empresa/banco” em nossas ações.

Documentos -> https://drive.etersec.org/0:/Leaks/FibBank/

Download Documentos: https://gofile.io/d/B9B6wf

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